segunda-feira, 31 de maio de 2010

TSS Cap. 01 - Aproveita o vento


Olá pessoas, tudo beleza?
Já que quase sempre tenho feito postagens exclusivas para músicas especiais ou indicações, resolvi concretizar esse movimento chamando-o de "Trilha Sonora Semanal". A partir de agora sempre teremos a TSS toda segunda-feira, Okay?

Para começar essa sessão oficialmente, vou indicar mais uma música de um cantor que já divulguei uma vez aqui no blog, o Luís Carlinhos. Não sei por que, mas as composições desse rapaz sempre tem batido com os ultimos momentos que tenho vivido. Já que nos ultimos dias tem ventado bastante, junto com aquele friozinho gostoso, nada melhor que aproveitar esse momento para mudanças! Essa música pode servir de conselho para muita gente, alem de ter uma harmonia bem relaxante... Vale a pena experimentar!

"aproveita o vento
sai desse tormento
parte pro céu da vida
pra aventura de se entregar
ao mundo, às pessoas, ao amor.

aproveita o vento
e muda essa cara
de poucos amigos
deixa a nuvem negra passar
que o sol derrama prata sobre o mar

quando o vento bate é bom saber
a medida certa pra voar
muita coisa vai ficar pra trás

mas isso é que é viver
entrar e sair, respirar
de peito aberto livre na amplidão
mas isso é que é viver
chegar e partir, viajar
e só voltar em outra estação

aproveita o vento
o dia está lindo
velas estão se abrindo
já é hora de se lançar
nem sempre o tempo está tão claro assim

aproveita o vento
e voe nessa tarde
cheia de surpresas
voe logo desse lugar
de quem não quer ninguém para dançar

quando o vento bate é bom saber...."




Link da Música: http://www.4shared.com/audio/0_gwugKG/10_Aproveita_o_Vento.html

Pensem, Ouçam e Divirtam-se! =)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ciúmes


Olá Pessoas, como vocês estão?
Como o prometido, estou voltando a postar minhas pequenas e singelas idéias por aqui!
Confesso que até hoje me arrependo muito de não ter escrito sobre esse tema na redação da UFF, pois acho que me daria muito bem dissertando sobre esse assunto. Bem, como não irei mais prestar vestibular para a UFF, e esse tema provavelmente não há de cair em mais nenhuma avaliação minha, resolvi partilhar ele aqui com vocês.
Vamos ao que interessa...

Ahh, o CIÚME... Tema de várias músicas, textos, conversas de bar, terapias, fins de namoro, etc e etc... Um sentimento certamente natural, e por incrível que pareça, não extrito ao ser humano. Cachorros e outros animais também são passíveis a esse tipo de sentimento.
Para poder discorrer melhor sobre o assunto, fui em busca de várias definições sobre o que seria o ciúme, e fiquei impressionado com a tamanha quantidade que achei. As definições que mais me agradaram foram as do dicionário da Porto Editora que são essas três:

- Vamos a primeira:

“Inveja de alguém que usufrui de uma situação ou de algo que não se possui ou que se desejaria possuir em exclusividade.”

Por que invejar de alguém ou de alguma coisa em vez de correr atrás do tal objetivo? Claro que essa alternativa não é cabivel a todo tipo de situação, isso é fato! Mas é algo a se pensar dependendo das circunstâncias ambientais momentaneas. Agora, a cobiça é algo tão feio... Não é atoa que esta pertence a lista dos sete pecados capitais. Mas lembre-se o ciúmes difere da inveja! Geralmente o primeiro é motivado por algo que se possui e se tem o medo de perder , diferente da inveja que é motivada por algo que não se possui, mas se quer ter, ou não se quer que ninguem mais tenha.

- Vamos lá para a segunda definição:

“Sentimento de possessividade em relação a algo ou alguém.”

(???)
Bem, se esse algo ainda for um objeto, pode-se até pensar(muito mal!) no caso... Mas é aquela coisa, amores e pessoas não são objetos, logo, isso não é cabível (pelo menos ao meu ver...). Em vez de tentar possuir a pessoa, por que não conquista-la sempre mais? Com certeza se as pessoas voltassem seus pensamentos para esse tipo de ação, não teriam tempo para ter ciúmes, não acha? Talvez assim, não encontrariamos mais mulheres mortas dentro de malas (como ocorreu aqui no Rio semana passada), casos de violência doméstica, entre outros... Alem disso, surpreender quem você ama é algo tão bonito, com certeza vale muito mais a pena!

- Terceira definição:

“Sentimento gerado pelo desejo de conservar alguém junto de si ou por não conseguir partilhar afectivamente essa pessoa; sentimento gerado pela suspeita da infidelidade de um parceiro.”

Nesse caso, ei de prender-me a última frase... Sentimento gerado por suspeita... Que por acaso é um sintoma de baixa auto-estima. Ai que está o problemas, como contornar isso? Eu depositaria todas as minhas fixas em duas palavras: Confiança e Diálogo. Elas são super dependentes uma da outra, mas quando são praticadas de forma correta, não tem como surgir uma problemática de grande escala. E com certeza, não existe relacionamento mais belo do que aquele que é construido em cima desses dois pilares. (Seja relacionamento de amizade, namoro, profissional, enfim...)

Após essa "maratona" de definições, parece que esse sentimento é algo abominável, que todos deveriam se desprender, jogar fora no lixo, excluir da face da terra! Maaaas, eu diria que em pequenas "doses homeopáticas" faz até bem.
Podemos dizer que o ciúmes em pequenas doses, potencializa o amor, traz um ar diferente ao relacionamento, estimulando o aparecimento de outros sentimentos como o de conquista, valoriza um pouco o ego do parceiro(é bom, mas só um poquinho!), entre outras coisas que são benéficas a relação.
Agora instintivamente falando, não podemos deixar que esse sentimento chegue a um patamar irracional, se tornando patológico. De acordo com psiquiatras, quando isso acontece, o ciume se torna uma paranóia(que seria um distúrbio mental caracterizado por temor imaginário, delírios de perseguição e outros sintomas), e para o ciumento as fronteiras entre crença, imaginação, fantasia e certeza se tornam vagas e imprecisas, transformando dúvidas em idéias delirantes e super valorizadas. Quando isso acontece, o ciumento se torna capaz de invadir a privacidade do próximo, e tomar várias outras atitudes extremas. A melhor alternativa para evitar esse tipo de caso, é descarregar as energias negativas praticando esportes, ou atividades distrativas que impessam a pessoa de desenvolver esse tipo de comportamento.

- Vamos concluir então, minha gente!

Ciúmes pode ser bom, mas olha lá em.... Extrapolar vira motivo para vídeo de bonequinhos e música do Ultrage a Rigor! rsrsrs


obs: Não sei quem são esse gordos que protagonizam o vídeo, as o que importa é que ele é engraçado! =)


Trilha Sonora do post:
Nada mais justo que deixar o link da música do Ultrage para vocês!

Link da música: ----> http://www.4shared.com/audio/yWZbcZ1V/Ultraje_a_Rigor_-_Ciumes.htm


Pensem, Ouçam e Divirtam-se! =)

domingo, 23 de maio de 2010

Smile


Olá meus queridos, estou sumido né!?
Estou ciente disso, mas resolvi deixar de escrever um pouco para ter novas idéias e dar uma lida em determinados assuntos para poder compartilhar com vocês é claro!
Não vai ser hoje que eu vou voltar a postar os textos, mas eles já estão em fase de confecção. Enquanto isso, vou deixar vocês com uma música que me apareceu por acaso, mas de certa forma já me marcou!
Espero que gostem!

Smile - Uncle Kracker

You're better then the best
I'm lucky just to linger in your light
Cooler then the flip side of my pillow, that's right
Completely unaware
Nothing can compare to where you send me,
Lets me know that it's ok, yeah it's ok
And the moments where my good times start to fade

You make me smile like the sun
Fall out of bed, sing like bird
Dizzy in my head, spin like a record
Crazy on a Sunday night
You make me dance like a fool
Forget how to breathe
Shine like gold, buzz like a bee
Just the thought of you can drive me wild
Ohh, you make me smile

Even when you're gone
Somehow you come along
Just like a flower poking through sidewalk crack and just like that
You steal away the rain and just like that

You make me smile like the sun
Fall out of bed, sing like bird
Dizzy in my head, spin like a record
Crazy on a Sunday night
You make me dance like a fool
Forget how to breathe
Shine like gold, buzz like a bee
Just the thought of you can drive me wild
Ohh, you make me smile

Don't know how I lived without you
Cuz every time that I get around you
I see the best of me inside your eyes
You make me smile
You make me dance like a fool
Forget how to breathe
Shine like gold, buzz like a bee
Just the thought of you can drive me wild

You make me smile like the sun
Fall out of bed, sing like bird
Dizzy in my head, spin like a record
Crazy on a Sunday night
You make me dance like a fool
Forget how to breathe
Shine like gold, buzz like a bee
Just the thought of you can drive me wild
Ohh, you make me smile



Tradução: http://letras.terra.com.br/uncle-kracker/1534969/traducao.html

Pensem, Ouçam e Sorriam! =)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O que seria o Forró Pé-de-serra?


Olá meus queridos, tudo bem?
Dessa vez acabou que eu dei uma espaçada maior entre os textos né? O brabo é que eu tenho visto muitas coisas, tenho tido vontade de escrever, mas não tenho achado meus textos legais. Prometo que com o decorrer do tempo eu vou melhorar essa situação! =)
Vamos lá...
Essa semana estava pesquisando uns forrózinhos para escutar e tal, e me deparei com um texto muito interessante, logo, resolvi compartilhar com vocês. Como o intuito do blog também é falar sobre música, e não só os meus pensamentos, ai está um texto bem esclarecedor sobre a história desse ritmo genuinamente brasileiro, nosso querido Forró.

O que seria o Forró Pé-de-serra? Por Jairo Melo, de Vicência – PE

“A quantidade de gêneros musicais existentes no Brasil traduz a grande diversidade cultural de que nosso país faz parte. Isso se dá pela criatividade que o brasileiro tem não só de improvisar e fazer surgir coisas novas, como também, pelo famoso ‘jeitinho brasileiro’ em que algumas pessoas que têm grande capacidade e inspiração de criar novos gêneros, mas não se dão conta de tal virtude e se aproveitam dos já criados para se promoverem. Com isso, tomam espaço de quem é de direito tentando confundir o público para que estes lhes prestigiem como se fossem outros. Por isso a importância de diferenciarmos um gênero do outro dando nomes aos bois. Então nesse sentido, o que seria o chamado ‘forró pé-de-serra’?

Inicialmente convém observarmos que o grande mestre nordestino Luiz Gonzaga, é o criador do forró. No qual dentro desse gênero incluem-se vários ritmos, dentre eles: o baião (onde tudo começou), o xote, o xaxado (inspirado no cangaço de Lampião), o próprio ritmo forró, marchinhas matutas (são as quadrilhas). Ou seja, ritmos que têm base própria de condução musical. Invenções do grande “Lua” que, através da sanfona, juntou a zabumba e o triângulo, conquistou o Brasil e ganhou o mundo. E o ‘pé-de-serra’, onde entra nisso?

No tempo de seu Januário (pai de Gonzaga) faziam-se muitas festas na região do Araripe, que é uma região serrana, montanhosa. E os locais onde se faziam tais eventos eram, justamente, no início das subidas dessas serras, eram os chamados ‘pés-de-serras’. Daí a expressão ‘forró no pé da serra’, que hoje chamam ‘forró pé-de-serra’. Mas, na verdade, era o gênero forró que era tocado em um pé-de-serra.

Por volta de 1968, Gonzaga grava a música ‘Baião Polinário’, na qual já previa a tentativa de aproveitamento que alguns insistem em fazer. Na música ele diz:

‘…Colagem de som e verso
Modismo ao reverso
Sim, sinhô

Pode agradar, não discuto
Se tem balanço eu escuto
Mas foge ao meu inventário

Esse baião polinário
Pilantra, chibungo e sem cor…’

Na década de 1980 começam a surgir gêneros, que através das chamadas ‘bandas de forró′, vêm com uma base própria de condução musical, na qual não se identifica com o gênero forró. E isso vem se modificando a cada dia, chegando nos dias de hoje sem nada a ver com o famoso gênero nordestino. Começam, então a chamar tal ritmo de forró, onde deveriam criar um nome próprio para tal criação. Mas como o forró tinha seu espaço garantido como gênero exclusivamente brasileiro, os criadores do outro, queriam esse espaço, coisa desnecessária, já que o Brasil é riquíssimo e tem espaço para tudo. Com a invasão de espaço, inicia-se uma tentativa de diferenciação, onde taxam o forró de ‘forró pé-de-serra’ e o outro, de forró. Para confundir ainda mais o público, intitulam-se ‘forró estilizado’ por introduzirem instrumentos eletrônicos como guitarra, baixo etc. Ora, o próprio Gonzaga utilizou desses instrumentos, um exemplo disso é a música ‘O fole roncou’, mas na sua base de condução musical própria.

Dessa forma, concluímos que o forró é único, criado por um gênio que merece todo nosso respeito como cidadãos e, principalmente, no sentido musical. Então, é nesse sentido que devemos ‘dar nomes aos bois’, identificando cada um no seu devido lugar. O forró é o forró e os criadores dos outros gêneros têm de se valorizarem, pois eles têm o dom de inventar mais um gênero musical para a nossa cultura, e dar nomes às suas criações. Só assim, conquistarão seu próprio espaço e até mesmo realizando eventos nos pés-de-serras do Brasil.”

Apenas complementando a idéia do Jairo, contou-me Édson Duarte, que o nome ‘pé de serra’ consolidou-se bem na época do surgimento das bandas de forró e justamente na oportunidade de lançamento de uma coletânea, que recebeu o nome de “Forró Pé de Serra”, exatamente para definir uma nomenclatura, vista a real necessidade de diferenciar as tendências.

Fonte: http://www.forroemvinil.com

Esse texto é bem interessante né? Espero que tenham gostado! ;)

Em breve estarei de volta com os meus textos...

Trilha Sonora do post:

Tom Zé - Xique Xique


Pensem, Ouçam e Divirtam-se! =)

sábado, 1 de maio de 2010

How do you measure a year in the life?



"Five hundred twenty-five thousand
Six hundred minutes
Five hundred twenty-five thousand
Moments so dear
Five hundred twenty-five thousand
Six hundred minutes
How do you measure
Measure a year?
In daylights - in sunsets
In midnights - in cups of coffee
In inches - in miles
In laughter - in strife
In - five hundred twenty-five thousand
Six hundred minutes
How do you measure
A year in the life?"


Tudo bem que já estamos no meio do ano e já vivennciamos muitas coisas, mas, em qual tipo de unidade você tem medido seu ano? O que você tem feito?
Confesso a vocês, que por enquanto meus Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos anuais, tem se resumido em tédio, mas deixa isso para lá. Vamos continuar o assunto! rsrs.
Já vivenciamos mais de um quarto do nosso ano e estamos vendo como que as coisas no nosso mundo estão mudando.(ao menos no meu...) Até que esse tédio ta sendo bom para eu repensar algumas coisas e observar melhor o mundo em que estou vivendo, e digo para vocês, eu pelo menos tenho percebido uma grande falta de solidariedade, amor, e outros elementos essênciais entre as pessoas. (ohhh que descoberta!)
É tanta correria, são tantas obrigações, que as pessoas vão deixando de prestar atenção em coisas simples que fazem grandes diferenças, e poderiam mudar várias situações lastimáveis que vivemos atualmente. Talvez seja pelo fator "unidade de medida". Não precisa ser especialista, para ver que ultimamente unidades como "ambição errônea", "Vaidade exarcebada", "descaso com o próximo", estão super em alta. Com isso, dá para perceber para onde estamos indo.
Dia desses, eu estava vendo um músical muto bom por sinal, chamado "Rent". Ele conta a tragetória de 7 amigos e meio a epidemia de Aids e as difículdades que os jovens viviam na parte mais pobre da cidade de Nova York, e fiquei admirado com as formas que eles tinham para burlar todos os problemas que tentavam se aproximar, isso tudo pois eles mediam o ano deles em um amor fraterno adimirável(claro que cada um com suas escolhas, mas sempre se respeitando). Talvez seja isso que falte para as pessoas, e acho que não é um objetivo impossível, explanar esse amor e valorizar essa "unidade de medida".
dessa vez, não vou me extender tanto falando sobre tal assunto, mas como diria a continuação da música do inicio do texto:
How about love?
How about love?
How about love?
measure in love
Seasons of love
Seasons of love


Talvez assim tudo fique melhor!

Trilha Sonora do post:
Dessa vez vou deixar vocês com o vídeo dá músicas citada no texto, ela é abertura do Rent. Quem puder, veja o filme inteiro porque é muito bom!


Tradução da música:
http://letras.terra.com.br/rent/253078/traducao.html

Pensem, ouçam e Divirtam-se! =)